domingo, 18 de novembro de 2012


Países Periféricos 


  • Haiti


Renda : Atualmente sua economia se encontra destroçada e em ruínas. O país permanece extremamente pobre e sem perspectivas a curto prazo, sendo o mais pobre da América.  Sua renda per capita é um-terço da renda da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. PIB per capita US$ 1300 (147º lugar) (2007).
Educação : O padrão de educação no Haiti é extremamente baixo. A taxa de alfabetização é de cerca de 53% (55% para homens e 51% para mulheres) está muito abaixo da média de 90% dos países da América Latina e do Caribe. O país possui uma grande falta de material escolar e professores qualificados, e a população rural continua com pouca representação nas turmas do país. Atualmente, a maioria das escolas do Haiti são privadas. Escolas privadas internacionais (administradas pelo Canadá, França ou Estados Unidos) e escolas administradas pelas igrejas locais educam 90% dos estudantes.

Saude :  Os níveis de saúde, por conseguinte, não são os melhores, é uma saúde muito precária, com níveis muito baixos. No país existem poucos hospitais para a muita população e agora, após o sismo, existem ainda menos, O aceso à saúde é deficitário. As mães não têm um bom acompanhamento maternal, não há prevenção para doenças transmissíveis, as crianças não tem um bom acesso, sendo que isso se revela na mortalidade infantil. 

Segurança : A  MINUSTAH é a Missão da ONU para a Estabilização do Haiti,  autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU pela resolução 1542 de 2004. Dado um histórico de conturbadas reviravoltas políticas e tensões internas, no referido ano uma crise interna de grandes proporções eclodiu, culminando com a deposição do presidente Aristide a época, e uma crise humanitária subsequente. 


  • Angola 


Renda : Renda per capita: US$ 6.412,00 (2010). Renda o consumo da unidade familiar por porcentagem: 10% mais pobre: 0,6% .
10% mais rico: 44,7% (2000)
Educação :  Em 2001, 82,9% dos homens e 54,2% das mulheres estavam alfabetizados.  A taxa de alfabetização é muito baixa, com 67,4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português. 

Saude :  A Saúde de Angola é classificada entre as piores do mundo. Angola está localizada na zona endêmicas de febre amarela. A incidência de cólera é elevada.  Em 2005, a expectativa de vida foi estimada em apenas 38.43 anos, uma das mais baixas do mundo. A mortalidade infantil em 2005 foi estimada em 187.49 por 1000 nascidos vivos, as mais altas do mundo. A incidência de tuberculose em 1999 foi 271 por 100000 pessoas. Taxas de imunização de crianças de um ano de idade em 1999 foram estimadas em 22% de tétano, difteria e tosse convulsa e 46% para sarampo. Desnutrição afetado cerca de 53% das crianças abaixo de cinco anos de idade a partir de 1999. A prevalência de HIV/AIDS foi 3.90 por 100 adultos em 2003. A partir de 2004, havia aproximadamente 240000 pessoas que vivem com HIV/AIDS no país. Houve uma morte 21000 estimado de AIDS em 2003. Em 2000, 38% da população tiveram acesso à água potável e 44% tinham saneamento adequado.

Moradia :  No país, grande parte da população vive em condições de pobreza relativa, com grandes diferenças entre as cidades e o campo: um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza, especialmente no meio rural (o índice de pobreza é de 58,3%, enquanto o do meio urbano é de apenas 19%) . Nas cidades grande parte das famílias, além dos classificados como pobres, está remetida para estratégias de sobrevivência . Nas área urbanas, também as desigualdades sociais são mais evidentes, especialmente em Luanda .


  • Afeganistão


Renda : O Afeganistão é um país extremamente pobre, muito dependente da agricultura (principalmente da papoula -, matéria-prima do ópio) e da criação de gado. A economia sofreu fortemente com a recente agitação política e militar, e uma severa seca veio se juntar às dificuldades da nação entre 1998 e 2001. A maior parte da população continua a ter alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde insuficientes, e estes problemas são agravados pelas operações militares e pela incerteza política. 

Educação : Alfabetização de toda a população está estimada (em 1999) em 36%, a taxa de alfabetização do sexo masculino é de 51% e do feminino 21%. Até agora, existem 9.500 escolas no país. . A falta de professoras é uma questão que diz respeito a alguns pais afegãos, especialmente em áreas mais conservadoras. Alguns pais ainda não permitem que as suas filhas sejam ensinadas por homens.


  • Moçambique :


Renda :  Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para a agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia, após o fim da guerra civil em 1992 e das enchentes de 2000, foi dificultada pela existência de minas terrestres não desactivadas. O produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3 600 milhões em 2001.

Educação : Cálculos, datados de 1995, apresentavam a seguinte taxa actual de analfabetismo: Homens - 42%; Mulheres - 77%. De acordo com fontes internacionais, estima-se que cerca de 68% da população em idade escolar esteja a frequentar este nível de ensino (dados de 2001).

Saude : O panorama geral do sector de saúde em Moçambique demonstra que por um lado, a pobreza está por detrás dos maiores problemas de saúde no país, por outro, indica que este sector muito influi no desenvolvimento sócio-económico de Moçambique devido aos elevados custos implicados no combate e prevenção de doenças como Malária, considerada a primeira causa de morte no país, Cólera, Tuberculose e HIV/SIDA que se estima esteja infectando cerca de 500 pessoas por dia, com uma taxa de seroprevalência a rondar os 16.2%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de 2005.

Segurança : O país tem os mesmos problemas de violência que outros países africanos. Mulheres não devem andar sozinhas na praia, pelo constânte numeros de assaltos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário